Num belo domingo ensolarado, após a Escola Bíblica Dominical, ela aparece em casa com um rapaz baixinho, um pouco tímido. O pai fica meio intrigado com aquela presença estranha em sua casa, até que a filha chega com o rapaz e eles se sentam no sofá, bem perto do pai.
A filha, então, antes que o pai tenha tempo de perguntar, apresenta a ele seu futuro marido.
Papai, esse é o Júnior, um rapaz crente, homem de Deus, rapaz pelo qual eu orava há muitos anos, ele será meu futuro marido.
O pai, olhando dentro dos olhos do rapaz meio que de cima para baixo, dispara seu arsenal de perguntas:
– Em que área você trabalha?
– Eu não trabalho. – responde o rapaz, sorrindo placidamente.
– E como pretende sustentar minha filha? – pergunta o pai indignado.
– Deus nos dará tudo o que precisarmos. – responde o rapaz, com os olhos fechados e erguendo os braços aos céus.
– E onde pretendem morar? – o pai prossegue indagando.
– Não temos onde morar – responde o rapaz, sempre com o mesmo sorriso – mas Deus providenciará para nós uma morada abençoada!
– E se tiverem filhos, como pretende criá-los?
– Fique tranquilo sogrão, Deus proverá tudo que nossos futuros filhos necessitarem!
Nervoso, e a ponto de esganar o pretendente da filha, o pai pede licença e sai da sala para refrescar a cabeça.
A filha corre até ele e pergunta, ansiosa:
– O que o senhor está achando do meu futuro marido, pai?
– Sinceramente eu prefiro não falar o que estou achando dele…
Mas com certeza ele está achando que eu sou o “Deus” dele!
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